“Me sinto e trabalho como se fosse prefeito da Saúde de Cuiabá”

O governador Mauro Mendes (União) afirmou nesta quinta-feira (13) que está se sentindo prefeito da Saúde de Cuiabá. A fala foi feita em seu discurso na solenidade de entrega da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Jardim Leblon.

Hoje estamos aqui, primeiro na condição de governador do Estado e também na condição de prefeito da Saúde de Cuiabá

A obra, que estava parada há sete anos, foi entregue em 60 dias pela equipe da intervenção. A unidade abrange 44 bairros da Capital, onde vivem mais de 139 mil pessoas.

“Lamentavelmente houve alguns problemas – não vou falar sobre isso aqui – e hoje estamos aqui, primeiro na condição de governador do Estado e também na condição de prefeito da Saúde de Cuiabá”, afirmou.

“Porque se eu nomeei os secretários de Saúde, a Dani [Danielle Carmona, interventora], o Hugo [Lima, cointerventor] e toda uma equipe, me sinto e trabalho como se fosse o prefeito da Saúde, pois essa é minha função”, disse.

O governador ainda reforçou que a ideia de construir a UPA ocorreu durante sua gestão como prefeito de Cuiabá, em 2016. Mendes contou que, naquela época, estava definindo estratégias para melhorar a Saúde Municipal.

Ao final de seu mandato a obra já havia sido iniciada e foi entregue à gestão do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), seu sucessor. A previsão era que a unidade fosse finalizada em no máximo dois anos, mas a obra acabou sendo abandonada.

“Vim com a Dani e mais alguns da equipe da Saúde e encontramos uma unidade feia, aquela coisinha mais ou menos. E eu falei: ‘Não, negativo, se for para ser nesse padrão, nós não vamos entregar’”, disse.

A obra foi retomada em maio pela equipe da intervenção, responsável por administrar a Secretaria Municipal de Saúde, e conseguiu ser terminada em dois meses, com todos os ajustes solicitados por Mendes. Ao todo custou R$ 8,6 milhões.

“O que nós queremos é melhorar a qualidade do atendimento na Saúde. E para melhorar a gente precisa ter um local para atender bem as pessoas, para os profissionais de saúde sentirem-se valorizados trabalhando”, afirmou.

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